terça-feira, 28 de setembro de 2010

ARTE INDÍGENA

A arte permeia todos os aspectos da vida das inúmeras tribos indígenas (cerca de 5 milhões de índios) que habitavam o Brasil quando os portugueses aqui chegaram. Entretanto suas formas e suas funções, embora também ligadas ao prazer estético, são diferentes da arte contemporânea.



A casa, a organização espacial da aldeia, os utensílios, os objetos de uso cotidiano e, principalmente, aqueles ligados às cerimônias e rituais estão impregnados de um desejo de fazer coisas bonitas e agradáveis ao olhar, de modo que sejam expressões simbólicas da cultura.


O índio investe esforço e tempo na produção de um objeto utilitário porque preocupa-se em adorná-lo de forma especial. Podemos compreender que procura embelezá-lo e demonstrar sua habilidade na expressão de algo mais que a simples necessidade de uso.










A arte plumária indígena e a pintura corporal atingem grande complexidade em termos de cor e desenho, utilizando penas e pigmentos vegetais como matéria prima. Portanto, a arte indígena reflete e busca o prazer estético e de comunicação por meio de uma expressão visual.







Cerâmicas com diversas finalidades; trançados (cestas, redes, utensílios e esteiras); adornos plumários mantas, cocares, máscaras); adereços de contas, de pedras, de sementes, de cascas, de ossos, de dentes e de conchas; utensílios de madeira; instrumentos musicais (flautas, chocalhos, tambores); e objetos rituais mágicos e lúdicos como as diferentes culturas indígenas se expressavam.

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